Libertação da Incredulidade
Vincent Cheung, “Fulcrum” (2017).
Eu gosto especialmente do seu último parágrafo: “É tão libertador ter saído daquela igreja”. Depois que você aprendeu da incredulidade por um tempo, você começou a dizer: “Não é tão ruim”. Mas quando você finalmente abandonou, você começou a dizer: “É tão libertador”. Lembre-se da diferença. Nunca mais permita-se permanecer em um ambiente incrédulo até que você diga: “Não é tão ruim”. Quando você começa a dizer isso, o diabo lhe neutralizou. Ele lhe enganou. Você não é mais uma luz do Evangelho e não é mais uma ameaça às trevas deste mundo. Eles dizem: “Nenhuma igreja é perfeita”, como se você devesse se acomodar, mas você já experimentou o que acontece com você quando faz isso. Não deu certo. Lembre-se de como você sofreu. É muito melhor não frequentar nenhuma igreja do que frequentar uma igreja de incredulidade. Você deve se apegar à fé e abandonar tudo. Vê-lo confessar esse sentimento de libertação é uma notícia melhor para mim do que se você tivesse encontrado uma boa igreja. Mas isso aconteceria novamente se você forçar-se a frequentar uma igreja cessacionista e continuar dizendo a si mesmo que isso não importa.
Se o seu cônjuge ficar para trás espiritualmente, você ainda deve seguir em frente. Se você continuar crescendo, estará em melhor posição para ajudar. Resolva claramente em sua mente os vários assuntos. Em relação à cura, decida por que é errado dizer que a cura acontece “se for da vontade de Deus”. Sua esposa nunca diz: “Sei que Deus prometeu salvação a qualquer um que tenha fé em Cristo, mas mesmo quando houver fé, uma pessoa é salva somente se for da vontade de Deus. Assim, é possível que alguém tenha mais fé do que o próprio Jesus e ainda seja condenado ao inferno”. Sua esposa nunca diz isso. Mas a cura do corpo está no mesmo fundamento do perdão do pecado — a expiação (Mateus 8:17). Portanto, alguém dizer que a cura acontece apenas “se for da vontade de Deus”, independentemente da nossa fé, é também um repúdio lógico da salvação pela fé. Em princípio, essa pessoa não pode ser cristã. O mínimo que podemos dizer é que há uma inconsistência grosseira e que vem da incredulidade. É o oposto da reverência pela vontade de Deus. Deus foi quem soberanamente enviou Jesus para levar nossos pecados e doenças.
Do: e-mail.
Vincent Cheung. Liberation from Unbelief. Disponível em Fulcrum (2017), p. 28. Tradução: Luan Tavares (16/12/2018).